Return to list
Fonologia da prosódia 1: acento e ritmo
Carolina Serra | Departamento de Letras Vernáculas/FL/UFRJ

Quando se fala de fonologia da prosódia, ou seja, daqueles fenômenos que constituem os sistemas sonoros das línguas juntamente com o texto segmental, se pode pensar nas grandes categorias prosódicas capazes de particularizar as línguas, como o acento lexical, o ritmo e o tom lexical ou a entoação. Antes, no entanto, da consideração dessas categorias, são necessárias algumas palavras sobre a relação entre fonética, fonologia e prosódia.       

Fonética, fonologia e prosódia

Todos sabem que a Fonologia dá conta da padronização linguística dos sons das línguas humanas; diferentemente da Fonética, que é, essencialmente, o estudo de aspectos físicos da fala, do ponto de vista articulatório, acústico e perceptivo (v. Fonética). Apesar da assunção consensual de que a fonologia é o estudo dos sons da língua (fonemas) – sua distribuição, organização, combinação – e a fonética é o estudo dos sons da fala (fones), a delimitação entre essas disciplinas não é tão óbvia, principalmente porque, em grande medida, uma depende da outra. As análises fonológicas, de partida, são baseadas em fatos fonéticos e a pesquisa fonética deve estar voltada para as capacidades do trato vocal, do ouvido e do gestual humanos que atendam especificamente à linguagem. Além disso, a distribuição, a organização e a combinação dos sons da língua dependem substancialmente da sua realidade física, já que há combinações de sons que não são possíveis na gramática de nenhuma língua, porque do ponto de vista da sua realização material não há viabilidade articulatória para isso. Por outro lado, à fonologia interessam todos os aspectos de produção e percepção dos sons que possam ser mobilizados pelos falantes com uma finalidade linguística específica e que funcionarão como pista, por exemplo, para a aquisição de uma língua. De toda forma, a questão ficou definida dentro da linguística no sentido de entender a fonologia como o campo de estudo dos sistemas sonoros das línguas do ponto de vista dos seus padrões abstratos, daí sua relação estreita com conteúdos psicológicos, mentais, cognitivos; a fonética, por outro lado, ficou associada à ideia de materialidade sonora, de concretude.               

Também a Prosódia encerra em si essas duas contrapartes: a da realidade menos sensível – fonológica – e a do desempenho propriamente dito – fonética. Assim como a classificação dos fonemas lança mão de certas propriedades fonéticas dos segmentos, os fenômenos prosódicos ditos fonológicos lançarão mão de parâmetros estritamente fonéticos para sua delimitação. Esses parâmetros dizem respeito, mais especificamente, a propriedades como duração, intensidade e frequência fundamental (F0), que, do ponto de vista prosódico, podem se associar ao segmento ou a unidades maiores, como a sílaba, a palavra, a frase, e serão responsáveis por proporcionar a sensação auditiva de alongamento (curto-longo), volume (baixo-alto) e altura melódica (grave-agudo), respectivamente. Para o estudo da fonologia da prosódia, portanto, costumam ser igualmente importantes os fatos fonéticos que irão conferir materialidade àquelas grandes categorias prosódicas que podem individualizar as (variedades de) línguas: o acento lexical, o ritmo e o tom/a entoação. Essas componentes prosódicas serão o foco dos próximos parágrafos e do verbete Fonologia da Prosódia 2: tom e entoação.   

Acento lexical

Muitas línguas possuem um sistema de acento tal que uma ou mais sílabas em uma palavra são mais “proeminentes” do que outras; portanto (a) o acento é uma propriedade da sílaba (e não do segmento) e (b) o acento possui natureza relacional. A proeminência acentual tem a ver, normalmente, com o volume sonoro, mas também, sempre a depender da língua, com a duração da sílaba. A relação entre os parâmetros acústicos é de tal forma complexa que as sílabas “acentuadas”, em línguas como o português do Brasil, estão também sujeitas a ancorar um outro acento, o de pitch (acento tonal), atribuindo a essa sílaba acentuada, por assim dizer, mais um grau de proeminência, manifestado pela modulação de F0. Fato é que a realização fonética do acento varia de língua para língua. Em algumas delas, a localização do acento é bastante previsível, no sentido de que recai (sempre ou mais frequentemente) sobre uma determinada sílaba no interior da palavra (na primeira – o checo; na penúltima – o português; na última – o xerente, o turco, o francês), dependendo ou independentemente da configuração segmental (ou moraica) da sílaba. No português, por exemplo, não são abundantes os pares mínimos que terão seu contraste determinado pela localização do acento (bia {nome} – sabiá {nome}), afora muitos casos em que a informação morfológica também vai atuar (mero {nome} – numero {v. 1ª p. sg. presente do indicativo}; crítica {nome} – critica {v. 3ª p. sg. presente do indicativo}). Esse fato leva a duas constatações importantes, sempre do ponto de vista fonológico: i) nas línguas em que o acento não é (muito) usado contrastivamente, para distinguir uma palavra da outra, ele desempenha uma função essencial no que concerne à percepção, visto que ajuda o ouvinte (adulto ou criança) a determinar o limite das palavras; e ii) quando se fala em fonologia da prosódia, as distinções são mais facilmente encontradas entre (variedades de) línguas do que justificadas por oposições intralinguísticas, como ocorreria no nível segmental.  

Com a Fonologia Métrica, uma abordagem da teoria gerativa, os fenômenos relativos ao acento e ao ritmo nas línguas ganharam relevo. Se avançou, por exemplo, no reconhecimento da importância de um constituinte acima da sílaba e abaixo da palavra: o chamado pé métrico. O pé métrico reúne duas ou mais sílabas, entre as quais se estabelece uma relação de dominância, sendo apenas uma a cabeça do constituinte prosódico. Assim, a proeminência de uma sílaba advém da relação entre os constituintes prosódicos sílaba (σ), pé métrico (Ʃ) e palavra prosódica (Pωd). Segundo uma das abordagens da Teoria Métrica, três tipos de pés binários (dissilábicos ou bimoraicos) dão conta dos sistemas de acento nas línguas: i) o pé troqueu silábico, que tem proeminência à esquerda e que não leva em conta a estrutura interna das sílabas, ou seja, desconsidera se as sílabas são leves ou pesadas; ii) o pé troqueu moraico, que tem proeminência à esquerda, mas que considera o peso silábico, ou seja, conta as moras -- unidades de tempo constitutivas das sílabas; e iii) o pé iambo, que tem proeminência à direita e que, como o troqueu moraico, considera o peso silábico, ou seja, também conta moras. Sílabas leves são aquelas que contém uma única posição estrutural associada à rima (o núcleo – uma mora) e sílabas pesadas possuem duas ou mais posições associadas à rima: ou o núcleo é ramificado -- ditongos ou vogais longas -- ou o núcleo é seguido de consoante em coda (duas moras).

Estudos sobre o acento primário no português mostram uma relação estreita entre a ocorrência de sílabas leves e pesadas e a marcação do acento e a construção do ritmo da fala. A aplicação da regra do acento se dá, então, no domínio da palavra, utilizando as noções de peso silábico e de pé métrico, na seguinte sequência: na grade métrica, atribuição de um asterisco (*) à sílaba pesada final, isto é, sílaba de rima ramificada (mulher, amor); nos demais casos, formação de um constituinte binário com proeminência à esquerda, do tipo (*  .), junto à borda direita da palavra (vila, bigode). Apesar de essa regra de atribuição do acento deixar de fora um grupo de palavras (em sua maioria, de origem não latina: crochê, jaca; açúcar; fósforo, cara), dá conta da sua distribuição na maioria das palavras. Em uma quantidade de línguas o acento interage de forma complexa com a fonologia segmental: um exemplo disso, no português, é a regra de neutralização das vogais átonas, que faz referência ao acento. Assim, se observa que esse fenômeno prosódico é da maior importância para o sistema fonológico como um todo. 

Ritmo

A manifestação do ritmo das línguas também está diretamente relacionada à noção de proeminência e à aparição regular da proeminência no eixo temporal, expressa por um dos parâmetros acústicos ou pela sua combinação, a depender da língua. Parece que essa é a única informação incontroversa que se pode dar sobre ritmo da fala, já que as abordagens teóricas, metodológicas e mesmo a perspectiva de observação do fenômeno (se do ponto de vista da produção ou da percepção) podem levar a resultados diferentes até para a mesma língua; isso só demonstra que, em essência, o fenômeno é complexo. De toda forma, há uma tendência mais atual em se considerar a organização rítmica das línguas em um continuum, pela verificação de tipos mistos de ritmo. Mas nem sempre foi assim. De acordo com uma perspectiva tradicional, as línguas naturais poderiam ser categorizadas a partir de três classes rítmicas distintas, dependendo, basicamente, da categoria linguística que retornava regularmente no tempo, ao que se chamou de isocronismo. Portanto, se em uma determinada língua se observava isocronia entre as sílabas, ela era classificada como uma língua de ritmo silábico (por exemplo, francês, espanhol, grego e italiano); se a isocronia era dos intervalos entre os acentos, a língua era considerada de ritmo acentual (inglês); e, por último, se a isocronia se localizava no nível da mora, a língua seria de ritmo moraico (japonês). Dentre os variados motivos pelos quais é difícil fornecer evidências para cada tipo de isocronia está o fato de o ritmo, potencialmente, conversar com (ou mesmo depender de) outras propriedades fonológicas das línguas, como a localização do acento de palavra, a duração silábica, a velocidade de fala, a distribuição de acentos tonais e, claro, a aplicação de processos fonológicos (realização plena de vogais, sua redução, simplificação silábica, etc.).

No estudo do ritmo no português brasileiro (PB), a investigação de correlatos a partir de diferentes propostas teóricas, a realização de diferentes medidas, a utilização de diferentes corpora de fala (e de escrita) e a consideração de dados de produção e de percepção também têm gerado, ainda hoje, divergências relativas à inclusão da língua em classe(s) rítmica(s). Além disso, a comparação com o português europeu (PE) pode acrescentar mais um ponto interessante à discussão, visto que, apesar de não ser trivial a demonstração empírica das suas diferenças rítmicas, muitos autores concordam que PB e PE apresentam propriedades rítmicas diferentes. Para além de características segmentais que diferenciam os dois sistemas fonológicos, como o enfraquecimento de vogais (em posições átonas) e o fortalecimento de consoantes, no PE, e o fortalecimento de vogais e o enfraquecimento de consoantes (em posição de coda silábica), no PB, o que leva, no geral, a uma proporção diferenciada entre os intervalos vocálicos e consonânticos dentro da frase, os estudos também têm considerado, para a classificação do ritmo, a existência e a localização do acento secundário (aquele que é relativamente menos forte que o acento primário de uma palavra, mas ainda no seu domínio) e também propriedades entoacionais.

No PB e no PE, o acento primário é atribuído à mesma sílaba das palavras, então a colocação do acento secundário desempenharia um papel importante na diferenciação rítmica. Nesse tocante, os estudos também se dividem: de acordo com muitos deles, a atribuição de acentos secundários em PB segue um padrão binário de construção de unidades rítmicas. Baseados em testes de percepção de fala lida, outros autores confirmam que a presença de um acento secundário é percebida em palavras com mais do que uma sílaba pretônica, mas mostram que a sua localização é variável, sendo possível uma alternância binária entre os acentos ou a sua incidência sobre a sílaba inicial da palavra, com a possibilidade de criação de pés métricos ternários. Além disso, a inspeção acústica revela que as pistas podem ser tanto de variação da gama de F0 nessas sílabas portadoras da proeminência quanto da atuação conjunta da duração e da intensidade. Da mesma forma, no PE, há controvérsias sobre a obrigatoriedade da acentuação secundária e, quando ocorre, se é atribuída através da construção de pés binários, ternários ou ilimitados. Alguns apontam também que há a manifestação regular de um acento secundário na posição inicial de palavras fonológicas.

A ideia de que a batida rítmica possa estar relacionada a outras propriedades fonológicas das línguas está na base de uma visão integrada de fonologia que, através da interface com a morfossintaxe, prevê a organização da fala em constituintes prosódicos (sílaba, pé métrico, palavra prosódica, sintagma fonológico, sintagma entoacional), cuja hierarquia constitui a base para i) fenômenos de sândi, ii) fenômenos rítmicos, iii) alongamentos pré-fronteira, iv) pontos de inserção de pausas, v) a entoação, ou seja, para a distribuição de acentos tonais e tons de fronteira na frase. Nesse sentido, os estudos que mostram que, entre o PB e o PE, existem diferenças substanciais relativamente à ocorrência e localização dos acentos tonais (pitch accents) e ao fraseamento prosódico (segmentação da fala) costumam também relacionar essas propriedades à incidência do ritmo. A abundância de acentos tonais nas sílabas tônicas de palavras prosódicas no PB, e até mesmo a sua incidência em sílabas pretônicas alternadas, em palavras maiores, contrastando com a baixa densidade tonal em algumas variedades do PE, poderia ser pista, por um lado, para a percepção de uma alternância de sílabas fortes e fracas, no PB, e, por outro, para a proeminência acentual (não melódica), por meio dos correlatos mais associados ao acento de palavra (duração e intensidade), no PE. Mas, em termos de ritmo, há mais discordância do que consenso.


Bibliografia geral ou introdutória

ABERCROMBIE, D. Elements of general phonetics. Chicago: Aldine, 1967.

DAUER, R. Stress-timing and syllable-timing reanalyzed. Journal of Phonetics 11, p. 51-62, 1983.

GOLDSMITH, J. Autosegmental and metrical phonology. Oxford: Blackwell, 1990.

GOLDSMITH, J. The Handbook of Phonological Theory. 2nd ed., Malden, MA: Blackwell, 2011.

HAYES, B. Metrical stress theory: principles and case studies. Chicago: The University of Chicago Press, p. 437-464, 1995.

LADEFOGED, P. A course in phonetics. New York: Harcourt, Brace & Jovanovich, 1975.

LASS, R. Phonology: an introduction to basic concepts. Cambridge, CUP, 1984.

LIBERMAN, M. The Intonational System of English. PhD dissertation, MIT, Cambridge, Massachusetts, 1975.

LIBERMAN, M., & PRINCE, A. On stress and linguistic rhythm. Linguistic Inquiry, Cambridge, Mass., v. 8, n. 2, p. 249-336, 1977.

MEHLER, J., E. DUPOUX, T. NAZZI & G. DEHAENE-LAMBERTZ. Coping with linguistic diversity: The infant's viewpoint. In J. L. Morgan & K. Demuth (eds.), Signal to Syntax: Bootstrapping from Speech to Grammar in Early Acquisition. Mahwah, NJ: Lawrence Erlpaum Associates, p. 101-116, 1996.

NAZZI, T., J. BERTONCINI & J. MEHLER. Language discrimination by newborns: toward an understanding of the role of rhythm. Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Perfomance, 24(3), p. 756-766, 1998.

PIKE, K. L. The intonation of American English. University of Michigan Press, 1945.

PORT, R. F., DALBY, J., O’DELL, M. Evidence for mora-timing in Japanese. Journal of the acoustical society of America, New York: ASA Publications, v. 81, n. 5, p. 1574-1585, 1987.

RAMUS, F. & MEHLER, J. Language identification with suprasegmental cues: A study based on speech resynthesis. Journal of the Acoustical Society of America 105(1), p. 512-521,1999.

RAMUS, F. Acoustic correlates of linguistic rhythm: Perspectives. Proceedings of Speech Prosody 2002, Aix-en-Provence, p. 115-120, 2002.

RAMUS, F., M. NESPOR & J. MEHLER. Correlates of linguistic rhythm in the speech signal. Cognition 73(3), p. 265-292, 1999.

SPENSER, A. Phonology. Oxford: Blackwell, 1996.

Referências sobre acento e ritmo no português, e temas relacionados

ABAURRE, M. B. M.; GALVES, C. M. C. As diferenças rítmicas entre o Português Europeu e o Português Brasileiro: uma abordagem otimalista e minimalista. D.E.L.T.A., v.14, n. 2, 1998.

ABAURRE, M. B. M.; FERNANDES-SVARTMAN, F. R. Secondary stress, vowel reduction and rhythmic implementation in Brazilian Portuguese. In: BISOL, L.; BRESCANCINI, C. R. M. (eds). Contemporary Phonology in Brazil. Newcastle, U.K.: Cambridge Scholars Publishing, p. 54-83, 2008.

D'ANDRADE, E. & LAKS, S. B. Na crista da onda: o acento de palavra em português. Actas do 7º Encontro da Associação Portuguesa de Linguística: p. 15-26, 1991.

ARAÚJO, G. A. de. (Org.). O acento em português: abordagens fonológicas. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BARBOSA, P. A. Incursões em torno do ritmo da fala. Campinas: Pontes, 2006.

BISOL, L. O acento e o pé métrico binário. Cadernos de Estudos Linguísticos. Campinas, 22, p. 69-80, 1992.

BISOL, L. A sílaba e seus constituintes. In: NEVES, M. H. de M. (Org.). Gramática do português falado. v. 7: Novos Estudos. Campinas: Ed. da UNICAMP, p. 701-742, 1999.

CAGLIARI, L. C. Línguas de Ritmo silábico. Revista de Estudos da Linguagem, v. 20, p. 23-58, 2012.

CALLOU, D., LEITE, Y. & MORAES, J. A. Consonantal weakening process(es) in Brazilian Portuguese. In Paradis, C.; Vincent, D.; Deshaies, D.; Laforest, M. (ed.). Papers in Sociolinguistics. Nwave-26 à Université Laval. Québec, Editions Nota-bene. p. 53-62, 1998.

CARVALHO, J. B. Réduction vocalique, quantité et accentuation: pour une explication structurale de la divergence entre portugais lusitanien et portugais brésilien. Boletim de Filologia, 32: p. 5-26, 1988/1992.

COLLISCHONN, G. Um estudo do acento secundário em português. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1993.

COLLISCHONN, G. Acento secundário em português. Letras de hoje, v. 29, n. 4, p. 43-53, 1994.

COLLISCHONN, G. A sílaba em português. In: BISOL, L. (Org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 4. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, p. 101-133, 2005.

COLLISCHONN, G. O acento em português. In: BISOL, L. (Org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 4. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS. p. 135-170, 2005.

DELGADO-MARTINS M. R. Fonética do Português: trinta anos de investigação. Lisboa: Caminho, 2002.

FROTA, S. Prosody and focus in European Portuguese. Phonological phrasing and intonation. New York: Garland Publishing, 2000.

FROTA, S. & VIGÁRIO, M. Aspectos de prosódia comparada: ritmo e entoação no PE e no PB. In: CASTRO, R. V.; BARBOSA, P. (eds). Actas do XV Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística. Coimbra: APL, v.1, p. 533-555, 2000.

LIMA de SOUZA, S. Fonética e fonologia da língua Akwen-Xerente (Jê): aspectos segmentais. Rio Branco: Edufac, 2017.

MATTOS, R. Fonêmica Xerente. Série Linguística. Brasília: SIL, p. 79-100, 1973.

MIGLIORINI, L., MASSINI-CAGLIARI, G. Sobre o ritmo do Português Brasileiro: evidências de um padrão acentual. ReVEL, v. 8, n. 15, 2010.

MORAES, J. A. Acentuação lexical e acentuação frasal em Português. Um estudo acústico-perceptivo. In Estudos Linguísticos e Literários 17, UFBA, p.39-57, 1995.

MORAES, J. A. Secondary stress in Brazilian Portuguese: perceptual and acoustical evidence. Proceedings of the 15th International Congress of Phonetic Sciences. p. 2063-2066, 2003.

MORAES, J. A. & Y. LEITE. Ritmo e velocidade da fala na estratégia do discurso: uma proposta de trabalho. In I. Rodolfo (org.), Gramática do Português Falado, p. 65-77. Volume II: Níveis de Análise Linguística. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1992.

SANDALO, M. F., ABAURRE, M. B. M., MANDEL, A., GALVES, C. M. C. Secondary stress in two varieties of Portuguese and the Sotaq optimality based computer program. Probus, v. 18, n. 1, p. 97-125, 2006.

SERRA, C. & CALLOU, D. Prosodic structure, prominence and /r/-deletion in final coda position: Brazilian Portuguese and European Portuguese contrasted. In: Amedeo De Dominicis. (Org.). pS-prominenceS: Prominences in Linguistics International Conference. 1ed. Viterbo: DISUCOM PRESS, v. 1, p. 96-113, 2015.

VIGÁRIO, M. The Prosodic Word in European Portuguese. Berlin-New York: Mouton de Gruyter, 2003.