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Sociofonética
Gustavo Silveira | Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP
Livia Oushiro | Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP

A Sociofonética é uma área interdisciplinar que reúne os princípios, as questões de pesquisa e os métodos do quadro teórico tanto da Fonética quanto da Sociolinguística. Ambas as áreas, de fato, compartilham diversas características, como a análise de dados reais (i.e., não da intuição), o tratamento quantitativo desses dados e, de modo geral, uma orientação a abordagens “de baixo para cima”, pelas quais generalizações e formulações teóricas requerem sólida fundamentação empírica.

O termo “Sociofonética”, contudo, por vezes é usado de modo um tanto diferente por foneticistas e por sociolinguistas. Do lado dos foneticistas, o termo normalmente se refere a pesquisas fonéticas que incorporam à análise a variação dialetal ou social. Do lado dos sociolinguistas, o termo tem sido empregado frequentemente com referência a estudos variacionistas que incorporam métodos instrumentais de análise da fala advindos da Fonética.

Além das semelhanças entre Fonética e Sociolinguística, há também diferenças no modo como as áreas se desenvolveram historicamente. O foco da pesquisa fonética tem tradicionalmente sido a análise de processos de produção e percepção dos sons, com pouca ênfase nas possíveis diferenças entre grupos sociais — a variação estilística e social é muitas vezes considerada uma fonte de ruído a ser eliminado dos dados. A coleta de dados por meio de experimentos controlados tem justamente o objetivo de diminuir as fontes indesejadas de variação, mas, ao mesmo tempo, o controle experimental pode acabar comprometendo a naturalidade dos dados obtidos.

Por outro lado, nos estudos sociolinguísticos, o foco em amostras que se aproximem da fala espontânea, geralmente em grandes quantidades, resulta em análises pouco detalhadas quanto a características acústicas e articulatórias, sendo a maior parte das análises de variação sonora mais atreladas a categorias fonológicas do que propriamente fonéticas. Uma das grandes limitações de estudos variacionistas tem sido a análise de variáveis sociolinguísticas concebidas de modo categórico, geralmente binário — como, por exemplo, a análise das vogais médias pretônicas em relógio e romã como vogais médias abertas [ɛ, ɔ] ou médias fechadas [e, o] —, codificadas de oitiva, em decorrência do fato de que a antiga ferramenta de análise quantitativa na Sociolinguística, o software Varbrul/GoldVarb, somente aceita variáveis fatoriais, não contínuas. Desse modo, ainda que a Sociolinguística tenha se interessado pela variação sonora desde sua fundação — como testemunham os estudos de Labov sobre a centralização dos ditongos /aj/ e /aw/ (como em nice e house) em Martha’s Vineyard, ou sobre a expansão da realização de /r/ pós-vocálico (como em fourth floor) em Nova Iorque —, até a década de 1990, poucas vezes as análises de variáveis sonoras envolveram o uso de técnicas instrumentais de análise acústica. Exceção a essa tendência foi o estudo de Labov, Yaeger e Steiner, de 1972, considerado um dos primeiros trabalhos sociofonéticos na Sociolinguística, ao introduzir a análise de formantes vocálicos no estudo da mudança linguística.

Entretanto, as áreas da Fonética e da Sociolinguística têm se aproximado nos últimos anos. Os foneticistas têm cada vez mais se interessado pela variação social como aspecto-chave para a compreensão de fenômenos de produção e percepção da fala. Os sociolinguistas, por sua vez, têm adotado uma visão cada vez mais sofisticada sobre como indivíduos e grupos sociais podem se diferenciar tanto na produção quanto na percepção de traços fonéticos sutis. As pesquisas nessa área se caracterizam pelo uso de métodos modernos de análise fonética e pela variedade de tipos de dados coletados, naturalísticos e experimentais, com foco no detalhe fonético e na variação estruturada. Tais estudos informam modelos fonéticos, modelos de encaixamento linguístico e social da variação e modelos de processamento cognitivo da fala.

Embora o termo “Sociofonética” possa sugerir a emergência de um novo campo de pesquisa separado da Fonética e da Sociolinguística, com questões e metodologias próprias, parece mais apropriado entendê-lo, seguindo sugestão de Labov (2006, p.501), como a aproximação de duas linhas de pesquisa até então independentes e paralelas. Essa aproximação tem grande potencial de fertilização mútua, como mostram os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos.

Métodos

Embora foneticistas e sociolinguistas compartilhem uma postura empírica, em que hipóteses são testadas por meio de coleta de amostras de fala e de análises estatisticamente embasadas, os dois grupos costumam divergir em como realizar a coleta. Foneticistas tendem a priorizar o controle experimental, o que se traduz na utilização de métodos mais invasivos de eliciação da fala, que minimizam os efeitos de variáveis confundidoras e que tornam o estudo replicável. Assim, é comum em estudos fonéticos que os participantes sejam gravados “no laboratório” — ambientes altamente controlados, como salas ou cabines com tratamento acústico — enquanto leem um material previamente elaborado pelos pesquisadores. Esse material frequentemente consiste em listas de palavras aleatorizadas ou frases isoladas, criadas com o propósito de controlar o contexto linguístico de ocorrência da variável fonética sob investigação. Diferenças no perfil social dos participantes não costumam ser controladas, com exceção daquelas associadas a fatores anatômicos, como as diferenças de sexo e idade, que determinam certas características da fala — p. ex., a maior rouquidão na fala de pessoas mais velhas comparadas às mais jovens devido a diferenças na constituição das pregas vocais. Essa abordagem nitidamente mais experimental tem a vantagem de assegurar a coleta de amostras de fala em que os efeitos das variáveis independentes possam ser distinguidos com maior acurácia.

Sociolinguistas, por outro lado, tendem a priorizar a “validade ecológica” — a capacidade de se generalizar o resultado de um estudo para situações reais —, adotando métodos de coleta que minimizem o Paradoxo do Observador, i.e. a interferência do pesquisador no modo como os participantes falam, mesmo que isso signifique abdicar de maior controle sobre os dados coletados. Geralmente os participantes são gravados em suas próprias casas ou em outros ambientes de seu convívio, em situações informais de conversa com o pesquisador ou com outros participantes, como amigos ou familiares. Dessa maneira, no trabalho de campo, o sociolinguista almeja coletar amostras que, em comparação com a fala de laboratório dos estudos fonéticos, se aproximem da fala espontânea em situações naturais do cotidiano.

A Sociofonética se caracteriza por combinar as técnicas experimentais e instrumentais da Fonética com as estratégias de coleta de dados e as práticas de trabalho de campo da Sociolinguística. Por meio dessa combinação, os estudos sociofonéticos buscam um equilíbrio entre as preocupações metodológicas de ambas as áreas.

Da Sociolinguística, a Sociofonética herda a preocupação com a delimitação de agrupamentos sociais e a utilização de técnicas de amostragem que assegurem a representatividade dos dados. As pesquisas sociofonéticas adotam estratégias de coleta de dados em que diferentes perfis sociais sejam representados e que permitam obter informações sociodemográficas a respeito dos participantes, para que, no momento da análise, essas informações possibilitem a interpretação dos dados fonéticos à luz do contexto social em que foram produzidos. Diferentes métodos de coleta têm sido adotados, mas a maioria envolve selecionar participantes de tal modo que se obtenham amostras de fala socialmente estratificadas. A depender do objetivo do estudo, diferentes variáveis sociais podem guiar essa seleção, como, por exemplo, a classe social, a raça, a orientação sexual, a faixa etária, a variedade regional, a ocupação, o grau de escolaridade, entre outras.

Da Fonética, a Sociofonética herda a preocupação com a análise instrumental dos fenômenos fonéticos, principalmente pelo emprego de técnicas de análise acústica da fala. Não por acaso, os estudos sociofonéticos se intensificaram na virada do século, justamente quando os computadores pessoais se popularizaram, pois os instrumentos de análise acústica, como o espectrograma, que, antes, eram caros e restritos a poucos departamentos, logo se transformaram em softwares disponíveis a qualquer usuário na Internet — como o Praat, o mais usado atualmente. O maior acesso a computadores pessoais também facilitou enormemente a análise de dados e tornou possível trabalhar com corpora cada vez maiores. Atualmente, estudos sociofonéticos usam linguagens de programação para conduzir as análises quantitativas — R e Python são as mais usadas.

Tópicos de interesse

A maior parte dos estudos sociofonéticos até o momento trata da língua inglesa e da variação na produção e percepção de vogais, mas estudos sobre outras línguas e sobre outros fenômenos fonéticos — como, por exemplo, a duração de segmentos, as consoantes, a entoação, o ritmo, a qualidade de voz, entre outros — têm aumentado o escopo da Sociofonética.

Da perspectiva da produção, os interesses da Sociofonética abarcam desde a variação social e dialetal nos traços fonéticos usados para distinções fonológicas, até diferentes processos de mudança sonora — como as fusões e separações fonológicas e as mudanças em cadeia — e as formas pelas quais a mudança se difunde social e geograficamente. Mais recentemente, com o advento dos estudos da chamada “terceira onda” da Sociolinguística, os estudos sociofonéticos também têm se interessado pelos mecanismos de associação de significados sociais a traços fonéticos e por como as pessoas manipulam esses traços, muitas vezes detalhes fonéticos sutis, para projetar diferentes personae.

Da perspectiva da percepção, estudos sociofonéticos têm investigado a habilidade de o ouvinte inferir — acertadamente ou não — características sociais (étnicas, de classe social, de sexualidade etc.) de uma pessoa, apenas com base em como essa pessoa fala, e quais traços fonéticos conduzem a essas inferências; atitudes estereotípicas em relação a traços fonéticos associados a grupos específicos de falantes; se noções prévias dos ouvintes podem afetar a percepção da fala; se mudanças em progresso, como fusões e separações fonológicas, são percebidas; e se falantes de diferentes perfis sociais ou dialetos categorizam sons diferentemente.

Os primeiros trabalhos sociofonéticos se debruçaram sobre a análise acústica das vogais — sobretudo os de Labov e colaboradores acerca de mudanças vocálicas no inglês norte-americano — e, desde então, uma extensa literatura se acumula sobre esse tópico. A maioria dos estudos sobre vogais analisa as frequências do primeiro (F1) e do segundo formante (F2), uma vez que estes dois parâmetros informam a posição do dorso da língua, respectivamente, nos eixos longitudinal (eixo vertical que diferencia a altura das vogais) e anteroposterior do plano sagital do trato oral. Por estarem quase sempre interessados em comparar vogais produzidas por diferentes grupos de falantes, é comum em estudos sociofonéticos o uso de alguma técnica de normalização dos formantes, como a de Lobanov, para atenuar o efeito de diferenças anatomofisiológicas — mas preservando aquelas de natureza social — e tornar os dados de diferentes falantes diretamente comparáveis.

As consoantes, em comparação com as vogais, não contam com uma literatura sociofonética tão extensa. Um dos obstáculos é o fato de serem muito heterogêneas em suas características acústicas, o que demanda a utilização de diferentes métodos a depender de qual consoante se deseja analisar — se oclusivas, fricativas, laterais, nasais, etc. No entanto, esses métodos estão sendo cada vez mais conhecidos e empregados na Sociofonética. As oclusivas, por exemplo, têm sido analisadas a partir da medição acústica de diferentes parâmetros, como o Voice Onset Time (VOT) — duração do intervalo que vai da soltura da oclusão até o início do vozeamento —, a presença ou não de vibração das pregas vocais durante a oclusão e a presença e intensidade de aspiração logo após a soltura. Também são comuns estudos sobre fricativas, nos quais se tem analisado o centro de gravidade — que indica em torno de que frequência a energia sonora se concentra —, pois permite discriminar fricativas com diferentes pontos de articulação. Há também estudos sociofonéticos sobre consoantes nasais, laterais, vibrantes e aproximantes, embora em menor número.

Mais recentemente, trabalhos sociofonéticos começaram a explorar outros aspectos da fala, para além das vogais e das consoantes. Embora ainda bastante minoritários, esses trabalhos investigam a variação na produção e percepção de traços prosódicos, como a entoação, o ritmo, o acento e o tom lexical (este último, em línguas tonais, como o mandarim), e de traços relacionados à qualidade de voz, como a soprosidade (breathiness) e a laringalização (creakness).

Por se comprometer com ambas as áreas, a Sociofonética tem se mostrado um campo fértil para o desenvolvimento de novas questões de pesquisa e novas metodologias. Por um lado, tem se tornado cada vez mais comum entre sociolinguistas o uso de métodos experimentais para o estudo da variação fonética em contexto social, com a criação de experimentos tanto de produção quanto de percepção que, além de incluírem fatores sociais, tentam assegurar maior grau de controle sobre variáveis confundidoras sem prejudicar a naturalidade da fala. Por outro, a fala espontânea em situações de conversa tem atraído cada vez mais a atenção de foneticistas, interessados em expandir seus resultados laboratoriais para ambientes mais naturais. É dessa confluência que surgem as questões e os métodos na Sociofonética, um equilíbrio entre experimentação e trabalho de campo, entre fala de laboratório e fala espontânea, entre controle experimental e validade ecológica.


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